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Turistas poderão visitar destroços do Titanic em 2019

Folhapress


Foto: reprodução

Turistas poderão visitar o que restou do Titanic no fundo do mar a partir de 2019, anunciou uma empresa americana. A OceanGate construiu um submarino especialmente para as missões, abertas a qualquer pessoa com ao menos 18 anos, preparo físico básico e disposição para gastar mais de R$ 400 mil pela viagem -o preço é de US$ 105.129, valor de uma passagem de primeira classe do Titanic em sua viagem inaugural, ajustado pela inflação após mais de cem anos.

Descoberto em 1985, o navio está a 3.800 metros de profundidade e tem sido acessado especialmente por veículos não tripulados desde então. A OceanGate usará um submarino tripulado batizado de Titan, cujos testes foram feitos no mar das Bahamas.

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Com um visor de 53 centímetros de diâmetro, o equipamento terá capacidade para cinco pessoas (um piloto, um especialista que dará informações sobre o naufrágio e três passageiros). Estão previstas seis viagens, cada uma delas com vaga para nove turistas. A primeira está agendada para o período de 26 de junho a 7 de julho e a última, de 1º a 12 de agosto.

Os passageiros sairão do Canadá e irão de helicóptero até o navio de apoio, localizado na área onde estão os destroços. A previsão é que se gaste seis horas no submarino, três delas para subida e descida. A tripulação vai colaborar com cientistas em pesquisas, coletando imagens em vídeo e escaneando os destroços para criar um modelo virtual em 3D do navio naufragado.

Segundo a empresa, que opera submarinos comerciais desde 2010, a viagem é segura e não houve acidentes graves com equipamentos semelhantes nos últimos 35 anos. Elas afirmam que menos de 200 pessoas já viram os destroços do Titanic de perto até hoje.

Titanic foi descoberto em missão militar secreta


Em entrevista à rede CNN, Robert Ballard disse que a operação foi parte de uma missão militar secreta para recuperar dois submarinos nucleares que tinham afundado nos anos 1960. O famoso navio de luxo naufragou nas águas do Atlântico Norte em abril de 1912 ao atingir um iceberg, matando cerca de 1500 pessoas.

Ballard, que na época era comandante da Marinha dos EUA e cientista de uma instituição oceanográfica, disse que só conseguiu o financiamento para procurar o Titanic com a condição de que buscasse primeiro os submarinos USS Thresher e USS Scorpion. Segundo ele, a busca pelo Titanic era vista como uma forma de encobrir o objetivo real da expedição.

Em uma reportagem do New York Times da época da descoberta, oficiais negaram reiteradamente a existência do outro projeto. Ballard contou que teve que manter segredo sobre o tema até agora, quando as informações deixaram de ser consideradas confidenciais.

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Ele relatou à CNN que a localização dos submarinos era conhecida, mas o governo tinha interesse em resgatar armas nucleares que estavam dentro de um deles. Era época de Guerra Fria, e ele afirma que recebeu a orientação de evitar ser seguido pelos russos. Também havia uma preocupação com os danos que os reatores nucleares provocavam ao meio ambiente, relata.

Após a equipe terminar de explorar os submarinos Scorpion e o Thresher, o grupo teve apenas 12 dias para buscar o Titanic, conta Ballard. A história do que realmente aconteceu na descoberta do navio naufragado está sendo contada por uma exposição no National Geographic Museum, em Washington.

Titanic no cinema

Embora várias versões do fatídico naufrágio tenham sido levadas às telonas, a mais famosa foi a dirigido por James Cameron. Titanic chegou aos cinemas em 19 de dezembro de 1997. A história de ficção do naufrágio real foi estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. O longa tornou-se um fenômeno de bilheteria em sua época de lançamento. Foi indicado a 14 Oscars, vencendo 11 prêmios, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Titanic foi relançado nos cinemas em 4 de abril de 2012, após uma conversão 3D em homenagem aos 100 anos da viagem inaugural do RMS Titanic.


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